A parceria com universidades brasileiras é uma das principais metas da FCJ para o ano de 2023Na última semana, a multinacional mineira FCJ Venture Builder, empresa de destaque no ecossistema latino-americano de inovação, anunciou a chegada do professor Ricardo Yogui ao conselho consultivo da companhia na cadeira de expert em ciência, tecnologia e inovação. A FCJ está em busca de conexão com universidades, por meio do programa “Universidade Garagem”, para ajudar no desafio de traduzir o conhecimento técnico-científico em novos produtos, processos ou serviços para o mercado.Yogui é engenheiro automobilístico de formação e ajudou a introduzir a impressão 3D e outras tecnologias emergentes no Brasil. Foi executivo de tecnologia e desenvolveu o framework de inovação, em modelo aberto, adotado por empresas, escolas de negócios e hubs de inovação. Atuou no Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da PUC-Rio, promovendo o uso estratégico de propriedade intelectual, além de transferência de tecnologia e “know-how” para o mercado. Ele é também co-fundador do Angel Investor Club, conselheiro do Mining Hub e atua como conselheiro de empresas, apoiando a transformação estratégica de negócios. É mentor C-Level pelo programa Trekker, da Fundação Dom Cabral, e associado e professor dos programas de educação da ANPEI.“O convite para o professor se unir a nós tem como objetivo levar a experiência desses dez anos de FCJ para as universidades e empresas, promovendo essa aproximação”, explicou Paulo Justino, CEO e fundador da FCJ Venture Builder. “O Universidade Garagem também contará com outros acadêmicos e universidades para compor o conselho científico, tendo o professor Yogui na liderança, pensando sempre em dar oportunidades para projetos que estão dentro da universidade se tornarem negócios inovadores e lucrativos”.Além disso, o programa também buscará desenvolver fundos setoriais, por meio do sistema de economia compartilhada, que apoiem as soluções geradas para maior impacto no desenvolvimento das deeptechs, as startups de uso intensivo de capital intelectual e tecnologia.“A realidade é que precisamos unir esforços dos atores do ecossistema para gerar maior sinergia nas relações entre a academia e as empresas, se valendo dos benefícios do novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação bem como da maior flexibilidade para parcerias através das novas políticas de inovação dos ICTs (Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação)”, explica Yogui. “Temos no Brasil um grande potencial para o desenvolvimento de inovação através dos conhecimentos e tecnologias gerados nas universidades, mas é necessário novos modelos de negócios e parcerias para viabilizar essa necessidade latente, inclusive para nos posicionarmos melhor no ranking global de inovação, no qual o Brasil ocupa a 54º posição atualmente.”De acordo com o professor e novo membro do conselho da FCJ, a interação com a academia também contribuirá para apoiar as disciplinas sobre inovação e empreendedorismo nas universidades e o desenvolvimento de habilidades e competências dos estudantes para a realidade da nova economia do século 21. Nesse cenário, os atores do ecossistema de inovação, como aceleradoras, parques tecnológicos, venture builders e outros, se tornam indispensáveis para aproximar as deeptechs dos institutos de pesquisa, companhias, indústrias e outras organizações que possam apoiar o desenvolvimento de soluções inovadoras.Uma das frentes estratégicas que Yogui atuará é o novo programa da FCJ para universidades, nomeado “Universidade Garagem”. O projeto busca a integração dos atores do ecossistema para fomentar os centros de inovação nas universidades com o objetivo de desenvolver o empreendedorismo científico e tecnológico através do modelo de venture builder customizado para o ambiente acadêmico. Um exemplo do potencial dessa abordagem é o modelo “Seed IP”, desenvolvido pelo professor para otimizar o portfólio de propriedade intelectual nas universidades como capital semente para desenvolvimento das deeptechs.Para o professor, o ponto principal do projeto será preparar melhor essas startups para que elas enfrentem o “vale da morte” e consigam chegar ao ponto final, que é a transferência de conhecimento científico capaz de promover inovações que atendam às demandas da sociedade.
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